Texto: Smith Chicoty
…Não restando dúvidas de que, vistas as coisas a fundo, com olhos verdadeiramente de ver, desde a algum tempo para cá, Laborinho e seus auxiliares mais próximos actuavam feito uma REDE CRIMINOSA, cujos actos eram lesivo aos supremos interesses de Angola, colocando de modo contínuo em causa a soberania e a segurança do Estado angolano, assente numa profunda e enraizada QUADRILHA ORGANIZADA DE COLARINHO BRANCO!!!!
Nota: Infelizmente sobre os factos acima, a nata que compõe a mais fina flor de analistas políticos angolanos, em especial o jornalista de investigação José Gama, temem abordar com a verticalidade que se impõe.
1. Reparem que, ainda que em grande medida à surdina, Laborinho, controlava, de modo descontrolado, praticamente tudo e mais alguma coisa a seu bel prazer, desde o ESPAÇO TERRESTRE, MARÍTIMO e o ESPAÇO AÉREO angolano:
* TERRA: Assente no controlo do espaço territorial fronteiriço angolano, por meio do qual, sobretudo pela fronteira do Luvo, o mais sonante e badalado caso de CONTRABANDO DOS COMBUSTÍVEIS, cuja concretização era de todo impossível sem que, em condições normais, o Ministro Laborinho não o dominasse a fundo, falando-se inclusive em muitos círculos que Laborinho, pelo que tudo indica (presunção de inocência) é dos principais PEIXES GRAUDOS do famigerado PROCESSO DE CONTRABANDO DE COMBUSTÍVEIS, sobretudo feito pela fronteira do Luvo, que tem vindo a lesar anualmente o Estado angolano em mais de 700 milhões de Dólares Norte Americano.
* MAR E ESPAÇO AÉREO: Recuemos no tempo para percebermos que Man Genas, um delinquente/bandido, até então afecto ao grupo HDA, denunciou, de modo muito convicto, para órgãos de comunicação nacionais e estrangeiros a envolvência directa de dirigentes/criminososs de colarinho branco, do mais alto escalão afectos ao Ministério do Interior, sobretudo colocados na direção do SIC, dentre os quais o Comissário de Investigação Criminal Fernando Bambi Receado (exonerado do cargo de DG Adjunto do SIC na semana finda), homem da mais alta confiança do Ministro Eugénio César Laborinho, sendo este (Receado) citado pelo Man Genas, como um dos principais Lacaios de Laborinho, em manobras do crime organizad0 enraizado na corporação, voltado ao tráfico de dr0gas pesadas (como a c0caína), com base em dados e informações assentes em nomes, datas e locais bastante precisos, sendo dos principais facilitadores de toda a cadeia processual do tráfico, isto é, desde a entrada no país, desalfandegamento à receptação finalda dr0ga.
Nota: André do Rap, um dos líderes da maior facção criminosa da América Latina (o PCC), procurado pela Polícia Federal no Brasil e internacionalmente pela INTERPOL, escondeu-se em Angola, porém, uma vez denunciada a sua estadia em Angola, o pelouro do então Ministro Laborinho sequer mexeu uma palha no sentido de dar o tratamento que se impunha ao bandido, altamente criminoso André do Rap, num claro acto de conivência criminosa do MININT.
* Pelo SME, por via da colocação de um Director de sua confiança, o Comissário de Migração João da Costa Dias (exonerado do cargo de DG do SME na semana finda), o Ministério do Interior, por meio de actos que configuram-se em crimes, que colocam em causa a tempo inteiro a soberania e a segurança do Estado, passou a comercializar, a troco de avultadas somas, passaportes à cidadãos estrangeiros, sobretudo à cidadãos do Líbano.
Portanto, pelos factos mais do que evidentes e esclaredores, há indícios fortes de que Laborinho comandava, a partir do seu imponente Palácio de Vidro, cito na Marginal de Luanda, uma das maiores redes criminosas institucionais da história política contemporânea de Angola, sendo certo que em países sérios, mais do que contentar-se com a exoneração, que considero ser mais um acto de mera manobra de distração praticado pelo Presidente da República, penso que, e é assim que devemos proceder, devíamos nós o povo angolano pedir que o Parlamento Angolano abra uma competente Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o CASO LABORINHO, até porque bem vista as coisas, há indícios fortes o suficiente de que os Laborinhos, João da Costa Dias (SME), Bambi Receado e Compania tenham cometido no exercício de suas funções, de modo continuado, actos que configuram-se em crimes de lesa pátria e que sobretudo colocam em causa a soberania nacional, atentatórios à segurança do Estado angolano.
2. A QUEDA MINISTRO EUGÉNIO RESULTANTE DA NECESSIDADE DE CREDIBILIZAR AS INFORMAÇÕES POSTAS SOBRE A MESA DO SINSE…
* Laborinho, repito, passou a dado momento a apresentar-se como a principal ameaça à Segurança do Estado angolano, pois sob o seu pelouro, estavam adstritos importantes Direções de âmbito nacional tais como os Serviços de Investigação Criminal, os Serviços de Emigração e Estrangeiros, bem como os Serviços de Guarda Fronteira, não restando dúvidas de que os sistemáticos actos perpetrados pela QUADRILHA ORGANIZADA, assentes na sonegação/ocultação e destruição propositada, ou ainda no atraso de envio de importantíssimas informações que deviam ser partilhadas a todo o instante, e sobretudo oportunamente com os Serviços de Informação e Segurança do Estado, foram tornando o SINSE num órgão INSUFICIENTE e INOPORTUNO do ponto de vista da sua acção operativa voltada à prática de determinados actos e operações estratégicas cujo nível de precisão dependesse de informações fidedignas que lhe deviam ser cedidas em tempo útil pelo Ministério do Interior, sob égide de Laborinho, sendo certo que as acções, bem como os níveis de eficiência dos Serviços de Informação e Segurança do Estado de um determinado país fica em grande medida condicionadionado e comprometidos quando o Ministério do Interior, pelouro responsável por estratégicas Direções de âmbito nacional para a manobra operativa final do SINSE tais como o SIC, SME e SGF não lhe é FIEL no mais absoluto rigor da palavra no processo instrínseco à transferência e partilha de informações úteis ao desenvolvimento do conjunto de atribuições legalmente afectadas ao SINSE, razão pela qual, em suma, João Lourenço, apercebendo-se do perigo que o seu amigo de copos – Laborinho – representava, viu-se ainda que a contragosto, forçado a SACODIR Laborinho, uma exoneração antecedida pela queda de dois Lacaios que pelo SIC e o SME, representavam a continuidade da máfia ministerial, colocando em substituição destes, quadros oriundos do SINSE, do qual se inclui o novo Ministro do Interior, Manuel Homem.
* EM DESENVOLVIMENTO;
* VÍDEO SOBRE O TEMA ÀS 16;
* LIVE NO DECURSO DA SEMANA.
– Smith Adebayo Chicoty – Consultor Jurídico-Político – Em Reflexão Política da Semana;
Em Luanda, Sábado, 2 de Novembro de 2024.